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A política sexual em tempos de pandemia: contribuição de autores convidados

Sexual Policy Watch, 12 junho 2020 O anúncio do SPW de maio e início de junho traz informações e oferece análises sobre a Política Sexual em Tempos de Pandemia. Ocorre, entretanto, que a escala, intensidade e complexidade das dinâmicas e crises decorrentes da COVID-19 fazem com que a coleta, seleção, compilação e análise das informações circulando nas redes de comunicação e circuitos acadêmicos seja muito mais exigente em termos de trabalho e, sobretudo, tempo. Assim sendo, a nova edição só estará disponível na terceira quinzena de junho. Contudo, como para este anúncio contamos com um número substantivo de contribuições exclusivas e muito qualificadas de noss@s parceir@s, decidimos fazer uma compilação específica incluindo os artigos escritos por Debjyoti Gosh, Lorena Moraes, Jacob Breslow, Bárbara Sepúlveda e Lieta Vivaldi Macho, que analisam os efeitos e as situações emblemáticas que têm se manifestado no contexto da pandemia, e do artigo de David Paternotte publicado no blog Engenderings que interroga o enquadramento do conceito de “backlash” como lente de interpretação das políticas antigênero. Agradecemos muito a tod@s pela generosa colaboração. O texto de Lorena Moraes, professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Fazer científico, a crise política e a vida das pessoas, também examina situações de arbítrios e violência que tem proliferado por efeito da pandemia nas extremidades ou em níveis micropolíticos das lógicas de exceção. Contextualizado no Brasil, o artigo recupera o que aconteceu em três cidades nas quais houve episódios de pânico e autoritarismo por parte de agentes estatais em reação à implementação de uma pesquisa nacional sobre prevalência da Sars-CoV-2. A pesquisa contratada pelo Ministério da Saúde é coordenada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com o instituto de opinião pública Ibope e tem como meta a realização de três séries de testes rápidos em 133 cidades brasileiras. Nas três cidades que são objeto do artigo, assim como em outras localidades, essa pesquisa, embora oficial, suscitou pânico na população e, sobretudo, as equipes de pesquisa foram impedidas de fazer o trabalho de campo, tendo em alguns casos sido detidas ou postas em quarentena. A autora situa esses problemas em relação ao caos gerencial instalado na política brasileira, mais especialmente no Ministério da Saúde. Mas também sublinha como esse episódio de pânico e arbítrio devem ser pensados como efeitos colaterais típicos de crises biopolíticas. O artigo também evoca os parâmetros bioéticos das pesquisa em ciências sociais como premissas que poderiam ter prevenido os episódios de pandemônio que a pesquisa provocou. O fazer científico, a crise política e a vida das pessoas Lorena Moraes, 31 de maio de 2020 Disponível na íntegra em: https://sxpolitics.org/ptbr/o-fazer-cientifico-a-crise-politica-e-a-vida-das-pessoas/10698https://sxpolitics.org/ptbr/o-fazer-cientifico-a-crise-politica-e-a-vida-das-pessoas/10698

 
 
 

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